A implantologia é a área responsável pela reabilitação oral com recurso a implantes dentários. O objetivo é solucionar a perda/falta de dentes ou substituição destes.
Esta área veio revolucionar o mundo das tão conhecidas próteses removíveis que até então eram a solução apresentada para quem queria o seu sorriso de volta.
Com recursos a diversas técnicas, o médico implantologista consegue repor ou substituir dentes de forma definitiva usando implantes dentários , oferecendo ao paciente a maior comodidade possível, o mais próximo da uma dentição natural.
Este é um processo complexo que requer a maior minúcia e especialização do médico, mas também em que o papel do paciente é crucial para o sucesso do tratamento. Em geral, poderemos dividir este tipo de reabilitação em 4 fases: Diagnóstico, Intervenção cirúrgica, Colocação de prótese fixa e Controlo e manutenção.
Numa primeira fase, o Diagnóstico. O médico irá avaliar, sob todos os ângulos, o caso do paciente com recurso a observação direta em consultório e meios complementares de diagnóstico (ortopantomografias, TAC maxilo-faciais, etc.). Após reunir a informação necessária, o caso será minuciosamente estudado afim de obter um plano de tratamento completo, alinhavando-se todas as fases seguintes do processo.
A segunda fase é a Intervenção cirúrgica, que pode ser mais simples como por exemplo a colocação de um implante dentário numa estrutura óssea considerada saudável ou ser mais complexa com recurso a enxerto ósseos e com recursos a outras áreas como a Cirurgia Oral (p.e. extrações de dentes) e Periodontologia (p.e. enxertos de tecidos conjuntivos). Estes atos podem ou não ser realizados na mesma intervenção cirúrgica, sendo que as singularidades de cada caso serão decisivas.
A Colocação de prótese fixa constitui a terceira fase. Esta fase poderá ser realizada no dia da intervenção, usando próteses fixas temporárias (em acrílico) ou mais tarde, já com próteses fixas definitivas (em cerâmica, zircónio) consoante indicações do médico.
O tempo decorrido entre a primeira e terceira fase, diagnóstico e a colocação de prótese fixa definitiva vai variar em cada paciente, podendo ir de 2 a 6 meses dependendo da complexidade e resposta do organismo individual.
A última fase, e para muitos profissionais, uma das mais importantes, o Controlo e manutenção. Aqui o papel do paciente é decisivo, pois uma higiene oral pouco cuidada e a não vigilância pode ditar insucesso deste tratamento. Para isto, as consultas da especialidade de Higiene Oral são fundamentais, assim como o controlo por parte do médico implantologista, que recorrerá a ortopantomografias periódicas e sondagens para avaliar a estrutura implantada.